Auxiliares das escolas queixam-se de serem poucos - TVI

Auxiliares das escolas queixam-se de serem poucos

  • 21 abr 2017, 19:13
Manifestação auxiliares escolas

Manifestação em Lisboa gritou pela integração de precários e contratação de mais funcionários. Exigem ainda uma carreira específica para a profissão

Os sindicatos exigiram esta sexta-feira ao Governo, nas ruas, soluções e não apenas compromissos para resolver questões como a precariedade entre os auxiliares das escolas, estimando a necessidade de integrar três mil precários e contratar mais três mil funcionários.

Não queremos compromissos, queremos soluções. Compromissos temos desde o momento em que o Governo tomou posse. O Governo sabe que tem falta de pessoal nas escolas, o Governo sabe que tem precariedade e que tem que integrar estes trabalhadores”, afirmou Artur Sequeira, coordenador da Frente de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, afeta à CGTP, em declarações à agência Lusa.

Milhares de funcionários das escolas desfilaram ao início da tarde na Avenida 5 de Outubro em Lisboa, desde a estação de Entrecampos até ao Ministério da Educação, num trajeto de cerca de 500 metros que percorreram gritando palavras de ordem e empunhando bandeiras e faixas sindicais.

Entre as reivindicações destes trabalhadores estão a criação de uma carreira especial para a função, a revisão da portaria de rácios que determina o número de funcionários a colocar nas escolas, e que os sindicatos consideram não responder às necessidades.

As contas sindicais apontam para uma perda de 20 mil funcionários nas escolas, nos últimos três anos.

Devo dizer que os funcionários nas escolas em 2014-2015 eram cerca de 78 mil. Hoje rondam os 58 mil. Desses, 49 mil estão em escolas de gestão direta do Ministério da Educação, os restantes dos municípios. Isto representa uma perda de 20 mil pessoas entre 2014 e 2017. Nós queremos que haja de facto uma portaria de rácios que tenha como critérios as situações efetivas para que o cálculo de trabalhadores seja o real”, sustentou Artur Sequeira.

O coordenador sindical fez também contas aos precários que reclamam um contrato permanente e e aos funcionários em falta: “Julgamos que para além dos cerca de três mil trabalhadores precários têm que entrar nas escolas pelo menos mais três mil trabalhadores”.

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