Educação: novas formas de luta dependem do Ministério - TVI

Educação: novas formas de luta dependem do Ministério

Vigília de professores

Sindicatos dizem que tudo depende da forma como foi negociado a revisão do Estatuto da Carreira Docente

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A intensificação das formas de luta dos docentes está dependente da postura do Ministério da Educação durante a revisão do Estatuto da Carreira Docente, defenderam esta quinta-feira sindicatos de professores, rejeitando que já estejam agendados novos protestos além dos previstos, informa a Lusa.

«O processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente inicia-se no final do mês. Tudo depende da atitude do Ministério da Educação no futuro relativamente à capacidade de mudança da estrutura da carreira e deste modelo de avaliação de desempenho dos professores», afirmou aos jornalistas o secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), João Dias da Silva, na Assembleia da República.

Neste momento, os sindicatos de professores têm prevista a realização de uma jornada de reflexão nas escolas a 13 de Janeiro e uma greve nacional cinco dias depois, quando se assinalam dois anos sobre a publicação em Diário da República do Estatuto da Carreira Docente.

Segundo o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e porta-voz da Plataforma Sindical, a estas formas de luta os sindicatos decidiram apenas acrescentar a entrega de um abaixo-assinado no dia 19 no Ministério da Educação (ME), a reafirmar os objectivos dos professores durante a revisão do ECD, e entregar simbolicamente o texto deste documento nos governos civis.

«Esperamos ter uma grande greve no dia 19 que vá influenciar positivamente a negociação. Se o ministério mantiver na negociação os objectivos que tinha para este estatuto, então continuaremos a lutar», afirmou Mário Nogueira, sublinhando que a luta tem prosseguido diariamente nas escolas, com os professores a manterem suspensa a aplicação do modelo e a não entregarem os objectivos individuais.

«Nunca os sindicatos iriam promover formas de luta que colocassem os professores em becos sem saída», acrescentou o dirigente sindical. João Dias da silva sublinha que o que está em cima da mesa é a greve de dia 19: «Não há neste momento nenhum acrescento às formas de luta que já tinham sido definidas».
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