Adiadas alegações finais do julgamento de alegado estripador - TVI

Adiadas alegações finais do julgamento de alegado estripador

Estripador

Falta do relatório social do arguido leva tribunal a adiar para dia 19

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O tribunal de Aveiro adiou para o dia 19 as alegações finais do julgamento do homicídio de uma prostituta, em 2000, por falta do relatório social do arguido.

José Guedes, que assumiu em conversas mantidas com duas jornalistas ser o denominado «estripador de Lisboa», está a ser julgado pelo assassínio de uma prostituta de 18 anos, em Cacia, Aveiro, o único crime que ainda não prescreveu, escreve a Lusa.

A advogada de defesa do arguido disse que José Guedes ira manter-se em silêncio ate final do julgamento, não prestando quaisquer declarações, nem sobre as condições económicas, como é habitual.

Na sessão desta quarta-feira, a pedido do Ministério Público, foram lidas as declarações do dono da obra onde a jovem apareceu morta, tendo em conta o falecimento da testemunha ocorrido este ano.

No depoimento prestado à Polícia Judiciária, em 2000, Albano Cartaxo disse que a obra esteve parada durante duas semanas, período em que ocorreram os factos, e adiantou que o local não era frequentado durante a noite.

A testemunha referiu ainda que o casaco que foi encontrado no local, junto do corpo da vítima, pertencia ao filho do empreiteiro, como já tinha sido afirmado por este último, em audiência de julgamento.

José Guedes está acusado pelo Ministério Público de um crime de homicídio qualificado e de outro de fogo posto.

De acordo com o despacho de acusação, a que a Lusa teve acesso, em data incerta, entre 13 e 16 de janeiro de 2000, José Guedes abordou a vítima no lugar da Póvoa do Paço, em Esgueira, com o pretexto de com ela manter relações sexuais remuneradas.

O alegado homicida terá conduzido depois a jovem a uma casa isolada em construção, onde lhe terá desferido diversos golpes na cabeça, usando um instrumento contundente não determinado, e ter-lhe-á apertado o pescoço, causando-lhe lesões fatais.
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