Condenado por vender automóveis que não entregou - TVI

Condenado por vender automóveis que não entregou

BMW

Tribunal deu como provados os dois crimes de burla qualificada de que o arguido estava acusado e condenaram-no a dois anos e nove meses de prisão efetiva

O Tribunal de Aveiro condenou esta segunda-feira a dois anos e nove meses de prisão efetiva um ex-vendedor de automóveis de Ovar acusado de ter vendido duas viaturas topo de gama, que não entregou ao comprador.

O tribunal deu como provados os dois crimes de burla qualificada de que o arguido, de 43 anos, estava acusado.

O coletivo de juízes decidiu não suspender a pena, devido aos antecedentes criminais do antigo empresário do ramo automóvel, já com condenações por emissão de cheques sem provisão e abuso de confiança.

Além da pena de prisão, o arguido vai ter de pagar uma indemnização de 23.500 euros ao lesado.

A sogra do arguido, que também estava acusada pelos mesmos crimes, foi absolvida, por o coletivo de juízes ter entendido que a mesma não estava envolvida no esquema.

Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público, o arguido e a sogra do comerciante estavam acusados de terem causado um prejuízo de 22.500 euros a um cliente, por não concretizar o negócio que tinham feito de dois veículos da marca BMW.

Atualmente, o arguido está a ser julgado juntamente com a mãe, no tribunal de Aveiro, por alegadamente terem burlado uma mulher, com a venda de um Porsche, que nunca chegaram a entregar.

Neste processo, os dois arguidos respondem por um crime de burla qualificada.
 
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