Irmãos condenados a 8 anos de prisão por assaltos - TVI

Irmãos condenados a 8 anos de prisão por assaltos

  • LCM com Lusa
  • 18 out 2018, 15:57
Justiça (iStockphoto)

Durante o julgamento, os dois irmãos mostraram arrependimento e justificaram os roubos com dificuldades financeiras

O Tribunal de Aveiro condenou hoje dois irmãos, de 31 e 33 anos, a oito anos de prisão por vários assaltos à mão armada a gasolineiras e cafés em Águeda e Albergaria-a-Velha.

Os arguidos, atualmente presos, um a cumprir pena e outro em preventiva, foram condenados há cerca de um mês no Tribunal de Aveiro a três anos e nove meses de prisão efetiva, por outro assalto a uma gasolineira e têm ainda outros processos pendentes.

No processo que foi agora julgado, cada um dos arguidos foi condenado a três anos e meio por cada um dos cinco roubos agravados, um ano e quatro meses por um roubo simples e nove meses por cada um dos três crimes de falsificação de documento de que estavam acusados.

Em cúmulo jurídico, foi-lhes aplicada uma pena única de oito anos de prisão.

Durante o julgamento, os dois irmãos mostraram arrependimento e justificaram os roubos com dificuldades financeiras.

“O meu pai encontrava-se detido em Paços de Ferreira e a minha mãe estava desempregada e a passar necessidades”, disse o arguido mais velho, adiantando que precisavam de dinheiro para pagar a renda, luz, água, gás e para comer.

Os factos agora em julgamento ocorreram entre novembro de 2016 e março de 2017 e dizem respeito a roubos a gasolineiras e cafés de Albergaria-a-Velha e Águeda de onde foram levadas quantias em dinheiro das caixas registadoras ou malas, totalizando cerca de 1.300 euros.

Na mesma noite, os arguidos chegaram a assaltar duas gasolineiras, em Valongo do Vouga, no concelho de Águeda, com uma diferença de dez minutos.

De acordo com a acusação, os arguidos dissimulavam a sua identidade usando um gorro na cara e luvas nas mãos. O irmão mais novo conduzia a viatura, enquanto o mais velho entrava nos locais com a caçadeira em punho e concretizava os roubos.

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