Tancos: diretor da PJ Militar tentou obter proteção política para liderar investigação - TVI

Tancos: diretor da PJ Militar tentou obter proteção política para liderar investigação

  • 28 set 2019, 11:19
Tancos: furto de material militar continua por explicar

Mesmo depois de iniciar a investição ilegal que culminou na encenação da recuperação das armas, Luís Vieira continuou a procurar o aval de altas figuras do Estado

O diretor da Polícia Judiciária Militar tentou, desde o início, obter proteção política para conseguir a liderança da investigação do furto aos paióis de Tancos.

De acordo com o despacho de acusação, mesmo depois de iniciar a investição ilegal que culminou na encenação da recuperação das armas, Luís Vieira continuou a procurar o aval de altas figuras do Estado.

O agora arguido no processo chegou a comprometer Azeredo Lopes com a entrega de um memorando secreto, no sentido de o obrigar a ajudar os elementos da PJ Militar e da GNR que encobriram os assaltantes de Tancos para recuperar o armamento.

Luís Vieira, que era próximo de Azeredo Lopes, chegou mesmo a ir a casa do ex-ministro da Defesa para dar conta do seu desagrado pela investigação ter sido entregue à PJ civil e por ter sido afastado da investigação.

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