O Ministério Público acusou a bancária Ana Mafalda Prazeres de ter lesado 52 clientes em cerca de 13 milhões de euros, a maioria clientes do banco Best
Ao todo, a mulher de 60 anos está acusada de 111 crimes, incluindo burla, falsificação, contrafação de documentos, burla informática e acesso ilegítimo.
A TVI apurou que a ex-consultora financeira forjou documentos para clientes investirem milhares de euros e manteve o esquema durante vários anos, até ser detida em 2016.
Ana Mafalda Prazeres terá ainda gasto todo o dinheiro em jogos de casino.
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Ao que a TVI conseguiu apurar, alguns dos lesados não avançaram sequer com queixa particular, porque a bancária não tem património para os indemnizar.
A mulher foi gestora do banco Best, onde ganhou a confiança de muitos clientes. Quando saiu da instituição bancária manteve-se como consultora externa, permitindo-lhe a manutenção do contacto com os clientes lesados.
A partir de um escritório num prédio na Avenida Castilho, em Lisboa, a ex-bancária vendeu aos cilentes falsos investimentos em apólices de seguros no Luxemburgo, tal como a compra de moeda estrangeira. Ana Mafalda Prazeres afirmava ainda que os investimentos teriam um retorno de 10 por cento em juros.
A TVI revela ainda que a ex-bancária chegou a ter acesso a cartões de crédito dos clientes que usava em proveito próprio.
As vítimas perderam entre um milhão e meio e 3 milhões de euros.
Quando os clientes começaram a colocar questões, Ana Mafalda Prazeres desapareceu, tendo sido detida em 2016. A arguida nunca esteve presa.