Nuno Álvares Pereira canonizado a 26 de Abril - TVI

Nuno Álvares Pereira canonizado a 26 de Abril

Papa Bento XVI

Figura «deve inspirar os Portugueses na busca de um futuro melhor», diz Cavaco

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O Papa Bento XVI anunciou este sábado a canonização este ano de dez beatos, entre os quais o carmelita português Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, segundo um comunicado do Vaticano. Nuno Álvares Pereira integra, ao lado de quatro italianos, o primeiro grupo, que será canonizado no próximo dia 26 de Abril.

sEgundo noticia a Lusa, o Presidente da República já se congratulou com a canonização de Nuno Álvares Pereira, frisando que esta figura «maior» da nossa história «deve inspirar os Portugueses na busca de um futuro melhor».

O Beato Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 06 de Novembro.

O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo.

Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.

O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização. Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de «uma úlcera na córnea, uma coisa gravíssima». «E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha explicação científica», frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim «em três meses», entre Abril e Julho de 2008.

Em Abril, «o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]» e, em Maio, pelos teólogos, «no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura».

Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, «tanto dos médicos como dos teólogos», e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.
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