Vale e Azevedo julgado por peculato de 4 milhões - TVI

Vale e Azevedo julgado por peculato de 4 milhões

Vale e Azevedo (Reuters)

Antigo presidente benfiquista não estará presente nesta primeira audiência por aguardar extradição em Londres

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João Vale e Azevedo, que presidiu ao Benfica entre 1997 e 2000, começa esta terça-feira a ser julgado pelos crimes de peculato de quatro milhões de euros do clube, de branqueamento de capitais, de falsificação de documentos e abuso de confiança.

A primeira audiência, sem a presença de Vale e Azevedo, a aguardar em Londres a decisão do processo de extradição para Portugal, está agendada para as 09:30, na 3.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.

Presidente do Benfica de 03 de novembro de 1997 a 31 de outubro de 2000, Vale e Azevedo está indiciado de alegada apropriação indevida de quatro milhões de euros resultantes das transferências dos futebolistas Scott Minto, Gary Charles, Amaral e Tahar el Khalej.

João Vale e Azevedo pediu a nulidade da acusação, com a alegação de que tinha uma conta corrente com o Benfica, clube que viveu uma crise financeira de 1998 a 2000, com algumas contas a serem penhoradas de 24 de abril a 13 de junho de 1998.

Este julgamento esteve marcado para 12 de outubro de 2011, mas o juiz do processo optou por não o realizar à revelia de Vale e Azevedo, por não ter sido possível a sua notificação em Londres.

Em julho de 2010, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Ministério do Interior britânico que indicasse a morada de Vale e Azevedo na capital britânica.

Em resposta à carta rogatória da PGR, as autoridades inglesas referiram que «a morada está incompleta» e que «resultaram infrutíferas as relevantes pesquisas para encontrar o correto endereço» de Vale e Azevedo em Londres.
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