Agente da PSP apanhado com mais de 120 kg de haxixe fica em prisão preventiva - TVI

Agente da PSP apanhado com mais de 120 kg de haxixe fica em prisão preventiva

Bernardino Mota, da esquadra de Gondomar, foi presente a juiz nesta terça-feira e ficou sujeito à medida de coação mais gravosa. Também os restantes três suspeitos de tráfico de droga ficaram presos preventivamente

O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Gondomar, apanhado com 125 kg de haxixe, ficou em prisão preventiva, sabe a TVI.

Bernardino Mota foi presente a juiz nesta terça-feira e ficou sujeito à medida de coação mais gravosa.

Também os restantes três suspeitos de tráfico de droga ficaram presos preventivamente.

Este elemento policial estava a ser investigado por tráfico de estupefacientes, há mais de um ano, pelo Departamento de Investigação Criminal na PSP.

O agente, que também chegou a pertencer à Esquadra de Valbom, foi detido em flagrante delito quando transportava 124,5 kg de haxixe do Algarve para o Porto. Bernardino Mota, de 45 anos, levantou suspeitas há vários anos devido ao estilo de vida que levava, nomeadamente, dos bens que foi adquirindo.

Foi detido no regresso ao Porto, depois de uma viagem até ao Algarve para ir buscar um carregamento de três fardos de haxixe vindos de Espanha, cerca de 249 mil doses. No âmbito deste processo, foram ainda detidas outras duas pessoas que se encontravam dentro da viatura.

Foram efetuadas seis buscas domiciliárias e duas não domiciliárias, que culminaram na apreensão de mais meio quilo de haxixe (1.000 doses de estupefaciente), 15.000 euros em dinheiro, 4 viaturas utilizadas pela organização para o desenvolvimento da sua atividade e outros artigos relevantes para o inquérito em curso.

Das diligências realizadas na segunda-feira resultou a detenção de mais um elemento do grupo, um homem de 40 anos e a constituição de arguido de outro homem de 37 anos de idade.

TVI sabe que, numa fase inicial, a investigação começou por estar a cargo da Divisão de Investigação do Porto, mas dada a gravidade dos factos e pela necessidade de uma investigação mais aprofundada, esta acabou por ser transferida para as mãos do Departamento de Investigação Criminal da PSP.

Os passos deste agente foram seguidos e vigiados ao pormenor durante pelo menos anos e meio.

Nesta operação foram empenhados 45 polícias e participaram na investigação o Departamento de Investigação Criminal, o Comando Metropolitano do Porto, o Comando Metropolitano de Lisboa, o Comando Distrital de Faro e o Grupo de Operações Especiais, tendo ainda colaborado o Corpo Nacional de Polícia do Reino de Espanha.

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