Há toxinas paralisantes em ameijoas e berbigões de Peniche a Portimão - TVI

Há toxinas paralisantes em ameijoas e berbigões de Peniche a Portimão

  • 13 out 2018, 15:56
Apreensão de amêijoa em Alcochete [JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA]

Captura de bivalves mantém-se interdita. Níveis tóxicos ultrapassam 30 vezes o limite regulamentar

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) revelou terem sido detetados valores de toxinas paralisantes (PSP) muito elevados em moluscos bivalves, tendo ultrapassado 30 vezes o limite regulamentar, pelo que está interdita a sua captura.

No quadro da atividade do IPMA de monitorização de biotoxinas em moluscos bivalves, foram detetados valores de toxinas paralisantes (PSP) muito elevados, tendo ultrapassado 30 vezes o limite regulamentar”, pode ler-se no comunicado publicado no ´site’ do instituto.

Desta forma, o IPMA avança que se encontra interdita a captura destes moluscos nas seguintes zonas de produção:

  • L5A – Litoral Peniche – Cabo Raso;
  • ETJ - Estuário do Rio Tejo;
  • L5B - Litoral Cabo Raso-Lagoa de Albufeira;
  • LAL - Lagoa de Albufeira;
  • L6 Litoral Setúbal- Sines;
  • EMR - Estuário do Rio Mira;
  • L7A - Litoral Aljezur-S. Vicente;
  • L7C - Litoral S. Vicente-Portimão.

Segundo a informação do IPMA, a intoxicação humana devido ao consumo de moluscos bivalves contaminados com toxinas paralisantes é caracterizada por diversos sintomas como: sensação de dormência nos lábios, cefaleias, vertigens e em quadro severos pode conduzir a paralisia respiratória fatal.

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