Fogo extinto no Parque Natural de Sintra-Cascais

Artigo actualizado às 17h16

O incêndio que deflagrou esta quarta-feira às 10h00 junto à barragem do rio da Mula no Parque Natural de Sintra-Cascais, foi dado como extinto às 13:45, tendo depois as operações entrado em fase de rescaldo.

No terreno, a combater as chamas estiveram 231 bombeiros, apoiados por 69 veículos de 34 corporações. Esteve ainda um helicóptero a acompanhar a operação de combate às chamas, segundo o comandante distrital de operações de socorro, Elísio Oliveira.

Vídeo: Reportagem do incêndio no Parque Natural de Sintra-Cascais

De acordo com as autoridades no local, ardeu «uma área de 10 a 15 hectares» entre os perímetros florestais da Penha Longa e da Serra de Sintra.

Em declarações ao Portugal Diário, o comandante Elísio Oliveira afirmou que «o combate inicial musculado» permitiu «controlar o incêndio», além de ter evitado que as chamas se propagassem no interior da Serra de Sintra.

A GNR e a Polícia Judiciária estão no local a investigar as causas do incêndio, que «teve origem junto a uma linha de água, perto da Barragem do Rio da Mula», explicou ainda o comandante das operações no terreno.

A Governadora Civil de Lisboa, Dalila Araújo, mostrou-se satisfeita com as operações de combate ao incêndio na serra, afirmando que «o resultado está à vista», já que o fogo foi extinto em pouco mais de três horas, num dia com rajadas de vento fortes.

O presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, manifestou-se satisfeito pela «rápida intervenção dos meios de combate a incêndios», naquele que considerou «o segundo susto no concelho de Sintra» - depois do incêndio de grandes dimensões no ano passado -, mas que «os danos podiam ser ter sido maiores».

No local, estiveram para além de todos os meios da Polícia Municipal de Sintra, a Guarda Nacional Republicana, elementos da Autoridade Nacional de Protecção Civil e do Ministério do Ambiente.