INEM: «não houve excesso de meios» em Esposende - TVI

INEM: «não houve excesso de meios» em Esposende

Acidente em Esposende

Instituto Nacional de Emergência Médica defende-se das acusações dos bombeiros locais

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) rejeita as acusações dos bombeiros de Esposende de «excesso de meios», explicando que mobilizou os que «considerou necessários ao acidente, após a participação de 60 vítimas, na maioria crianças».

O director regional do norte do INEM, Luís Meira, explicou à Lusa que a «chamada de socorro para o 112 apontava para um número de 60 vítimas com um autocarro de transporte de passageiros», que esta manhã sofreu um acidente em Esposende.

«Meios necessários»

Luís Meira disse que perante as informações recebidas, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), mobilizou os meios que entendeu necessários, «17 ambulâncias incluindo viaturas especiais e de suporte de vida, de Esposende, Fão, Viana do Castelo e de dois núcleos da Cruz Vermelha».

«O INEM chegou ao local de oito a dez minutos depois de ter sido dado o alarme para a central 112» com uma médica e um enfermeiro, apoiados por uma Viatura Médica de Emergência Rápida (VMER), e activou outra viatura de Viana do Castelo de Suporte Imediato de Vida (SIV), «por precaução» explicou o responsável.

O comandante dos bombeiros de Esposende, que acusou o «INEM de ter mobilizado meios em excesso», chegou depois das equipas médicas do instituto de emergência ao local.

Em relação à coordenação de meios e comando no local da prestação de socorro, o responsável do INEM lembra que é da responsabilidade do bombeiro mais graduado no local do acidente, de acordo com a lei, neste caso do próprio comandante que profere as acusações ao INEM.

Quarenta e sete vítimas assistidas no local

O INEM assistiu no local do acidente 47 vítimas, depois apareceu mais uma criança que tinha sido retirada pelos pais, e enviou para os hospitais de Viana do Castelo, Barcelos e Braga 30 vítimas ligeiras, na sua maioria crianças.

O responsável disse que «cada ambulância transportou duas pessoas», o que dos 17 meios de transporte, 15 viaturas foram utilizadas, só duas ambulâncias não foram usadas na prestação de socorro em transporte de vítimas.

Todos os acidentados «sofreram apenas lesões ligeiras, e foram todos assistidos no local pelo INEM», concluiu o director norte pelo instituto.
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