Reforço de meios de combate a incêndios termina após ano negro - TVI

Reforço de meios de combate a incêndios termina após ano negro

  • AM
  • 15 nov 2017, 13:30
Incêndio no pinhal de Leiria

Passam a estar disponíveis apenas os meios humanos e aéreos permanentes do Estado e dos bombeiros

O prolongamento do dispositivo de combate a incêndios florestais termina esta quarta-feira, passando a estar disponíveis, a partir de quinta-feira, os meios humanos e aéreos permanentes do Estado e dos bombeiros, segundo o Ministério da Administração Interna.

Numa resposta enviada à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) avança que, a partir de quinta-feira, vão estar disponíveis os meios permanentes do Estado e dos corpos de bombeiros, além dos meios aéreos, designadamente três helicópteros pesados e outros três ligeiros.

Segundo o MAI, fazem parte dos meios permanentes do Estado a GNR, Força Especial de Bombeiros da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e Forças Armadas.

O MAI garante que ANPC fará “uma avaliação permanente dos riscos, garantindo flexibilidade na resposta a indicadores que impliquem alteração do dispositivo”.

Questionado sobre o fim das fases de combate a incêndios florestais, o Ministério da Administração Interna refere que esta matéria “será avaliada no âmbito da preparação da diretiva única de prevenção e combate”.

No entanto, o MAI adianta que o país será dotado de um dispositivo com “flexibilidade necessária para responder aos índices de risco e às necessidades operacionais, independentemente das fases da diretiva operacional”.

O prolongamento do dispositivo de combate a incêndios florestais termina esta quarta-feira e estiveram envolvidos 6.957 operacionais, entre os quais 3.100 bombeiros, além do funcionamento dos 72 postos de vigia da GNR.

Estiveram também disponíveis durante o período de reforço 35 meios aéreos de combate.

Os incêndios florestais já provocaram este ano mais de 100 mortos, 64 dos quais a 17 de junho em Pedrógão Grande e 45 resultaram dos fogos que a 15 de outubro deflagraram em várias regiões da zona Centro.

Os últimos dados do ICNF indicam que os incêndios florestais consumiram este ano mais de 442 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal.

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