Dois dos cinco suspeitos da morte do estudante Giovani Rodrigues, em Bragança, passaram para prisão domiciliária, sabe a TVI.
Os cinco suspeitos da morte do estudante cabo-verdiano estão em prisão preventiva desde janeiro, acusados de homicídio qualificado, três deles na forma tentada.
Os suspeitos são de Bragança, com idades entre os 22 e os 35 anos, alguns deles desempregados e todos sem antecedentes criminais.
Giovani Rodrigues, 21 anos, foi agredido na madrugada de 21 de dezembro e acabou por morrer a 31 de dezembro, num hospital do Porto. Foi encontrado sozinho caído numa rua em Bragança.
Segundo a Polícia Judiciária, na origem do crime "estão motivos fúteis, motivos de uma desavença que ocorreu no interior de um espaço lúdico e que teve, depois, desenvolvimento no seu exterior”.
Após a detenção dos cinco suspeitos, a direção nacional da PJ realizou, em Vila Real, uma conferência de imprensa "inédita" para dar esclarecimentos sobre o caso que extravasou a investigação criminal e provocou alarme social.
A morte do estudante levantou questões sociais e de inserção, pelo que o diretor nacional da PJ fez questão de salientar que Bragança é uma cidade segura e que o país é um “território de grande irmandade, neste caso, com o povo de Cabo Verde”.