"Academia? Não percebo importância dada à alteração da hora do treino" - TVI

"Academia? Não percebo importância dada à alteração da hora do treino"

  • 15 fev 2019, 22:29

Em entrevista à TVI, Bruno de Carvalho aborda assuntos-chave como a relação com o treinador Jorge Jesus, o ataque à Academia de Alcochete, a posterior detenção, o alegado pedido de perdão de Ricciardi de joelhos e ainda a relação com Joana Ornelas

Bruno de Carvalho esteve na TVI para uma grande entrevista numa altura em que acaba de lançar um livro que aborda temas que encheram manchetes ao longo dos últimos cinco anos.

Nesta entrevista, conduzida por Joaquim Sousa Martins e que começou no Jornal das 8, Bruno de Carvalho aborda assuntos-chave como a relação com o treinador Jorge Jesus, o ataque à Academia de Alcochete, a posterior detenção, o alegado pedido de perdão de Ricciardi de joelhos e ainda a relação com Joana Ornelas.

No que diz respeito ao polémico ataque à Academia Sporting, Bruno de Carvalho sublinhou que não foi ele quem alterou a hora do treino no dia do ataque, afirmando ter sido o técnico Jorge Jesus. Declarou ainda que não entende o relevo dado a esse facto.

Não percebo por que é que o Ministério Público dá tanta importância à alteração da hora do treino. Porque o que aconteceu, aconteceria independentemente da hora. Se o treino tivesse sido às 10 horas, o ataque teria acontecido às 10 horas", referiu Bruno de Carvalho.

Sobre Jorge Jesus, o antigo presidente leonino destacou, no final da primeira temporada, quinze minutos antes de o Sporting jogar frente ao Sporting de Braga, num jogo que podia valer o título, Jorge Jesus lhe exigiu a renovação do contrato.

Quinze minutos antes do jogo com o Sp. Braga, Jorge Jesus veio falar comigo que tinha de renovar. Estávamos a lutar pelo título. Não o consegui demover, fiz-lhe o contrato. Quinze minutos antes do jogo, disse-me: ou renova ou vou-me embora para o FC Porto. Nessa altura ainda não tínhamos contactos com o FC Porto, e era pena, mas não valia a pena perguntar se era verdade ou não", referiu Bruno de Carvalho.

 

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