Os doentes de reumatologia do distrito de Bragança têm, desde Setembro, consultas gratuitas no Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), mas a aprovação do serviço gerou um imbróglio burocrático que deixou pelo menos um doente sem medicação nos últimos dias.
A situação foi explicada à Lusa pelo administrador do CHNE, António Marçôa, que assegurou que o caso só chegou na «quarta-feira ao conhecimento do Conselho de Administração», que «lamenta o mal-entendido».
A consulta de reumatologia foi certificada em Setembro pela Direcção-Geral da Saúde, o que permite ao médico fazer a prescrição da medicação gratuita que o doente levanta na farmácia hospitalar. Ora, o CHN não existe como entidade jurídica desde Junho (altura em que foi oficialmente criada a Unidade Local de Saúde do Nordeste que vai agregar hospitais e centros de saúde da região, mas que ainda carece de nomeação dos órgãos directivos) e foi essa situação «levantou dúvidas ao director clínico que pediu à Direçcão-Geral da Saúde para clarificar se era válida a creditação nestes termos e decidiu não considerar a consulta creditada até obter resposta».
Neste impasse, um doente viu-lhe recusada a prescrição da medicação. O administrador do CHNE reconhece que «faltou bom senso».
«Mal-entendido» corta medicação a doente renal
- tvi24
- CF
- 27 out 2011, 12:47
A situação já está resolvida, garante o administrador do Centro Hospitalar do Nordeste
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