Algumas pistas, pouco ou nada conclusivas, na sequência do apelo lançado pela polícia, chegaram a até ao momento às autoridades franecsas que procuram a menina Maëlys de Araújo, desaparecida na madrugada de domingo, quando estava num casamento em Pont-de-Beauvoisin, no sudeste de França.
A procuradora Dietlind Baudoin, em conferência de imprensa, esta terça-feira reconheceu não haver mais pistas sobre o paradeiro da menina, mantendo-se a tese de rapto como possível, até porque a polícia vasculhou todas as casas próximas do local onde decorreu a festa do casamento, bem como os locais com vegetação e pontos com água.
Segunda-feira, a Gendarmerie Nationale divulgou um apelo, pedindo informações sobre a pequna Maëlys: "mede 1,30 metros, pesa 28 quilos, tem pele morena, olhos e cabelos castanhos". Quando desapaceu, acrescenta a nota da polícia, vestia um "vestido sem mangas" e sapatos brancos tipo sabrinas.
‼️#AppelàTémoins lancé par les gendarmes de l'#Isère après la disparition inquiétante de Maëlys, 9 ans, à Pont-de-Beauvoisin #MerciRT pic.twitter.com/qmPAstqTrD
— GendarmerieNationale (@Gendarmerie) 28 de agosto de 2017
Buscas alargadas
Esta terça-feira, a procuradora Dietlind Baudoin revelou que já foram ouvidas 140 das 180 pessoas que estavam no casamento, quando cerca das 3:00 da manhã de domingo, foi notado o desaparecimento da menina.
Primeiro falamos com as pessoas mais próximas de Maëlys antes de alargar as investigações", explicou a procuradora, adiantando que a polícia pretende ouvir também pessoas que estavam em duas outras festas, próximas do local do copo de água, em Pont-de-Beauvoisin.
Uma das festas ocorria no salão paroquial de Pont-de-Bonvoisin, a 350 metros da sala polivalente onde decorria o copo de água, no qual estava a pequena luso-descendente, e a outra decorria num bar da aldeia a 500 metros do casamento.
Entre as pistas consideradas, a possibilidade de a criança ter sido metida num automóvel e raptada é uma das que está em equação.
Os três cães da gendarmerie detetaram o cheiro da menina no parque de estacionamento e depois perderam-no, o que pode indiciar ter havido um rapto", expôs a procuradora francesa.
Dietlind Baudoin, a procuradora, acrescenta que "dado o tempo já decorrido e face aos meios empregues para encontrar a pequena Maëlys, a pista criminal não está descartada".