Encontrados os corpos dos dois turistas austríacos desaparecidos no Meco - TVI

Encontrados os corpos dos dois turistas austríacos desaparecidos no Meco

Buscas tinham sido suspensas às 08:45 devido ao mau tempo quando os corpos deram à costa

Os corpos dos dois austríacos que estavam desaparecidos desde segunda-feira na praia do Meco, em Sesimbra, distrito de Setúbal, foram encontrados nesta quinta-feira, confirmou fonte do CDOS à TVI.

No local, o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, o comandante Fernando Pereira da Fonseca, disse aos jornalistas que as buscas tinham sido suspensas às 08:45 devido ao mau tempo, mas "quando as equipas estavam a desmobilizar, o mar devolveu os corpos mesmo junto ao sítio onde estavam os elementos de busca".

À TVI24, o mesmo comandante contou que uma equipa de mergulhadores chegou a entrar no mar, mas a ondução forte levou ao levantamento de muita areia, que impediu a visibilidade.

Foi quando essa mesma equipa decidiu sair da zona que os corpos derem à costa.

Os corpos encontram-se ainda no local, à espera da chegada do delegado da Medicina Legal, sendo que depois irão ser transportados para o Instituto de Medicina Legal.

O acidente ocorreu na segunda-feira de manhã na praia do Meco, quando três cidadãos austríacos praticavam parapente, tendo um deles morrido e os outros dois sido dados como desaparecidos.

As duas pessoas desaparecidas integravam um grupo de turistas austríacos que chegou a Portugal na semana passada para a prática da modalidade de parapente.

O acidente ocorreu quando uma mulher aterrou numa praia do Meco, muito perto da água, tendo sido arrastada para o mar, juntamente com o parapente. Dois outros austríacos do mesmo grupo, que tinham aterrado pouco antes no mesmo local, foram em socorro da mulher, mas acabaram, também eles, por ser arrastados para o mar.

O corpo de uma das três vítimas foi encontrado ainda na segunda-feira, mas já sem vida.

Na terça-feira, durante a baixa-mar, foram realizadas três tentativas de agarrar o parapente pelo recuperador do helicóptero da Força Aérea Portuguesa, com recurso a um gancho ligado a um cabo que se estendia para terra, numa operação de elevada complexidade, contudo, não foi possível retirá-lo do mar.

O parapente tinha sido localizado a cerca de 50 metros do local onde ocorreu o acidente, numa zona de rebentação, o que dificulta bastante a operação de resgate.

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