Dono dos colégios GPS terá escondido 900 mil euros em barras de ouro e dinheiro em jacuzzi - TVI

Dono dos colégios GPS terá escondido 900 mil euros em barras de ouro e dinheiro em jacuzzi

  • BM/SS - atualizada às 17:45
  • 29 jun 2019, 10:27

Descoberta foi feita na sequência de uma série de buscas domiciliárias e não domiciliárias, realizadas pela PJ e pelo Ministério Público, na quinta-feira, na zona de Leiria

A Polícia Judiciária e o Ministério Público encontraram 900 mil euros em barras de ouro e dinheiro escondidos em paredes e num jacuzzi. De acordo com o Jornal de Notícias, o dinheiro e o ouro foram escondidos por António Calvete, dono do grupo de colégios privados GPS e já arguido num outro processo por fraude ao Estado português.

A descoberta da PJ foi feita na sequência de uma série de buscas domiciliárias e não domiciliárias, realizadas na quinta-feira, na zona de Leiria, de acordo com um comunicado divulgado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Os referidos valores só foram encontrados graças à realização de buscas minuciosas, pois encontravam-se ocultos nas paredes e no vão de um jacuzzi."

Para já, ainda não foram constituídos arguidos, mas a Polícia Judiciária e o Ministério Público continuam a investigar "factos suscetíveis de integrarem um crime de branqueamento".

Em causa estão indícios de que um dos suspeitos, arguido num outro processo e em data próxima da acusação nesse mesmo inquérito, deu início a um processo de conversão de dinheiro em ouro", pode ler-se na nota.

A edição deste sábado do Jornal de Notícias diz que o suspeito em causa é António Calvete, presidente do grupo de colégios privados GPS, que enfrenta já uma acusação por burla qualificada, falsificação de documentos e peculato em contratos de associação que terão lesado o Estado português em vários milhões de euros.

O JN diz ainda que as buscas foram feitas em casas e em empresas na zona de Pombal e Leiria e que também apanharam um dos filhos de António Calvete. As barras de ouro e as notas estariam escondidas numa moradia do empresário situada no Louriçal.

Os alertas partiram de vários bancos ao abrigo da lei do branqueamento de capitais, depois de António Calvete ter alegadamente feito vários depósitos avultados em contas de familiares, dinheiro que depois terá sido usado para comprar as barras de ouro.

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