«Espero que as agências portuguesas não estejam a mandar para aqui turistas, como eu vi ontem (quinta-feira), no aeroporto, chegar um grupo de asiáticos e outro de norte-americanos», disse à Agência Lusa.
Para o diplomata, a venda de viagens turísticas para o Egipto numa altura como esta é um «tremendo disparate» e «profundamente desaconselhado».
Contactada pela Agência Lusa, fonte da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT) disse que não estão a ser comercializadas viagens para o Egipto. «Não se estão a fazer vendas para o Egipto, desde que saiu a primeira recomendação do Governo no sentido de desaconselhar as viagens», disse Paulo Brehm.
O porta-voz da APAVT disse ainda que «sentiu-se logo uma quebra na procura» das viagens quando começaram os conflitos na cidade do Cairo. «Houve alguns cancelamentos, mas não muitos porque é uma época baixa de férias, de modo que, a procura era já de si reduzida», afirmou.
Entre as pessoas que tinham viagem marcada, «algumas optaram por outros destinos e outras ficaram a aguardar a evolução dos acontecimentos». Paulo Brahm disse ainda não poder assegurar que não exista nenhum turista português no Egipto, mas afirmou que «a existir serão muito, muito poucos».
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