Lares de Braga com 273 utentes e 139 funcionários infetados com Covid-19 - TVI

Lares de Braga com 273 utentes e 139 funcionários infetados com Covid-19

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  • 21 abr 2020, 18:07
Covid-19

A Câmara refere que já foram testados mais de 1.800 utentes e profissionais de 32 instituições do concelho, na sua esmagadora maioria através do programa de rastreio promovido pelo Município

Os testes à Covid-19 já realizados nos lares do concelho de Braga detetaram 412 casos positivos, sendo 273 utentes e 139 profissionais, revelou esta terça-feira o município.

Em comunicado, o município refere que já foram testados mais de 1.800 utentes e profissionais de 32 instituições do concelho, na sua esmagadora maioria através do programa de rastreio promovido pelo Município.

No total, foram contratualizados mais de 3.000 testes, para abranger todo o universo de utentes e profissionais das instituições do concelho, num investimento superior a 250 mil euros, metade do qual já foi concretizado.

Os dados foram esta terça-feira adiantados pelo presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, durante uma visita à Unidade de Rastreio do Carandá, que contou com a presença de Eduardo Pinheiro, secretário de Estado responsável pela execução do Estado de Emergência no Norte de Portugal.

Contando agora também com o apoio do Governo, através da Cruz Vermelha, estamos a acelerar a realização dos testes aos profissionais, ao mesmo tempo que prosseguimos os testes a utentes a expensas da autarquia, pelo que até ao final da semana acredito que todos os profissionais e todos os utentes das instituições de Braga estarão testados", afirmou o autarca, citado no comunicado.

A Unidade de Rastreio do Carandá resultou de uma parceria entre o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Braga, a Câmara Municipal de Braga e o grupo DST, que disponibilizou todas as instalações gratuitamente.

Ricardo Rio adiantou que está a ser instalada uma unidade de retaguarda no Centro Apostólico do Sameiro para acolher os utentes destas instituições que estejam infetados, mas que não necessitem de internamento hospitalar.

Será uma unidade de retaguarda de âmbito distrital para casos positivos que não careçam de cuidados hospitalares. Esta unidade resulta de uma partilha de responsabilidades entre todas as instituições, desde as câmaras municipais ao Comando Distrital da Proteção Civil e à Segurança Social, englobando o ACES e o próprio Hospital de Braga", concluiu Ricardo Rio.

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