Um acidente na A6, na zona de Elvas, envolveu cinco camiões e seis viaturas ligeiras. O alerta foi dado às 7:54 e fonte do CDOS de Portalegre confirmou à TVI que há pelo menos 17 feridos.
No Twitter o INEM diz que 15 feridos têm nacionalidade espanhola, todos com idade compreendida entre os 24 e 56 anos.
Total de 16 feridos ligeiros
— INEM (@INEMtwitting) 28 de fevereiro de 2019
Idades entre os 24 e 56 anos
15 feridos nacionalidade espanhola todos a serem transportados para H. Badojoz
1 ferido nacionalidade portuguesa (o único) recusa transporte.
O trânsito esteve cortado ao quilómetro 156 no sentido Badajoz-Elvas.
O acidente mobilizou 20 veículos, 42 operacionais e um meio aéreo.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Tiago Bugio, admitiu que a causa do acidente na A6, entre Caia e Elvas e que envolveu vários camiões e automóveis, possa ter sido a fraca visibilidade devido ao nevoeiro.
"Havia fraca visibilidade na altura" do acidente, devido ao "nevoeiro cerrado" na zona entre a fronteira do Caia e a cidade de Elvas, no distrito de Portalegre, disse Tiago Bugio.
Por volta das 21:00, foram reabertas ao trânsito as duas vias da A6 em Elvas onde ocorreu acidente, anunciou a GNR.
O trânsito esteve totalmente cortado neste sentido da A6, no troço onde aconteceu o choque em cadeia, durante cerca de nove horas, tendo a circulação rodoviária sido efetuada por uma estrada alternativa.
Por volta das 17:30, constatou a Lusa no local, ainda decorriam trabalhos de limpeza e de remoção de material em cobre que ficou espalhado na estrada, pertencente ao único camião que permanece por retirar do local.
Quando essa operação ficar concluída, deverá seguir-se a remoção da viatura pesada, através de reboque, tal como aconteceu com os restantes veículos acidentados já retirados do local.
A Brisa confirmou que, no local do acidente, “ainda” estão “a decorrer trabalhos de remoção e limpeza”.
O único ferido ligeiro português do acidente relatou que “nunca” lhe tinha acontecido “uma situação destas” e que, na altura do desastre, entrou num “saco de fumo e de nevoeiro”.
Não sei [o que aconteceu], sei que entrámos num saco de fumo e de nevoeiro” e “que, de repente, não vi nada, só vi a traseira do outro reboque" aquando do impacto, contou aos jornalistas o português João Seabra, que conduzia um dos cinco camiões envolvidos na colisão, carregado de detergentes, e que seguia de Sevilha (Espanha) para o Carregado, no concelho de Alenquer (Lisboa).