PJ apreende 1,5 toneladas de liamba. "Um ano anómalo", admitem autoridades - TVI

PJ apreende 1,5 toneladas de liamba. "Um ano anómalo", admitem autoridades

  • RL
  • 18 nov 2019, 15:16

As autoridades classificam 2019 como um "ano anómalo" de produção ilegal de canábis para a Europa central.

A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira a apreensão de uma tonelada e meia de liamba, produzida em nove estufas de Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia. As autoridades classificam 2019 como um "ano anómalo" de produção ilegal de canábis para a Europa central.

Em conferência de imprensa, o coordenador de investigação criminal na PJ do Porto, declarou que os cerca de 5.300 pés de plantas de canábis sativa apreendidos nas estufas de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, e Vila Nova de Gaia, no Porto, equivalem a cerca de “uma tonelada e meia de liamba” e que a droga apreendida se destinava, principalmente, à Alemanha, França, Inglaterra, Holanda e Bélgica.

Segundo Avelino Lima, este ano tem “sido anómalo” na produção ilegal de liamba em larga escala, tendo levado a PJ a abrir este ano “seis investigações autónomas no grande Porto, três na comarca da Maia e três da comarca do Porto" e as investigações têm sempre o mesmo denominador comum: serem sempre com cidadãos de um país asiático.

Os cerca de 5.300 pés de plantas apreendidos encontravam-se em “diferentes estados de crescimento, divididos em nove estufas autonomizadas, com sistemas de aquecimento, extração de ar e ventilação, num processo “altamente sofisticado de produção” e de “acondicionamento em vácuo”, para posterior exportação por uma “organização asiática” que se dedicava à produção em larga escala de liamba..

“Este ano tem sido anómalo deste tipo de realidade de produção de liamba desta dimensão. Tem sido um ano anómalo. O normal era identificar pequenas situações de produção, até em campos, isto em estruturas empresarias, com um grande armazém, onde existiam nove estufas autonomizadas (…), não temos paralelo em termos históricos desta realidade que nós estamos a identificar”, declarou, acrescentando que Portugal tem condições climatéricas, “de exposição solar, humidade e tudo o mais, que privilegia isto”.

A causa para justificar esta tendência poderá estar relacionada com as condições climatéricas de Portugal

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