Proteção Civil recusa falha de comunicação na suposta queda de aeronave - TVI

Proteção Civil recusa falha de comunicação na suposta queda de aeronave

  • SS
  • 21 jun 2017, 12:37

Comandante operacional da Proteção Civil, Vaz Pinto, realçou que foi cumprido o protocolo para estas situações

O comandante operacional da Proteção Civil, Vaz Pinto, recusou esta quarta-feira que tenha havido qualquer falha de comunicação em relação à suposta queda de uma aeronave no fogo de Pedrógão Grande e realçou que foi cumprido o protocolo para estas situações.

Não houve nenhuma falha de comunicação. Houve um alerta para queda de aeronave e foi cumprido o protocolo para estas situações", disse Vítor Vaz Pinto no primeiro 'briefing' desta quarta-feira aos jornalistas no posto de comando instalado em Avelar, no concelho de Ansião, em Leiria.

Vaz Pinto sublinhou que não lhe compete definir se haverá ou não o apuramento de responsabilidades, mas admitiu que isto possa vir a acontecer, uma vez que a situação implicou a mobilização de meios para o suposto local da queda.

"Para mim este episódio está ultrapassado. Ainda bem que não houve nenhum acidente", afirmou.

Durante a tarde de terça-feira, uma fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil informou os jornalistas que um avião Canadair de combate aos incêndios, que operava no fogo de Pedrógão Grande, se tinha despenhado.

Mas depois de ter disponibilizado meios para o local, a Proteção Civil disse, em conferência de imprensa, que nenhuma aeronave tinha caído.

O comandante Vaz Pinto afirmou ainda, nesse briefing, que o estrondo ouvido naquela localidade e relatado por populares pode ter tido origem numa "roulote abandonada com botijas de gás que eventualmente pode ter explodido".  

Ao que a TVI24 conseguiu apurar em Louriçal, um avião pode ter feito uma aterragem ou manobra de emergência no local.

O comandante operacional de Proteção Civil afirmou, esta quarta-feira, que durante o trabalho desenvolvido ao longo da noite, houve condições meteorológicas que favoreceram o combate às chamas, sendo que 95% do perímetro do teatro de operações no incêndio de Pedrógão Grande está em vigilância e rescaldo e os restantes 5% "em combate e ativo, com grande potencial de risco".

O responsável explicou ainda que há vários pontos quentes numa zona de difícil acesso entre Porto Espinho, Coentral e Camelo, para onde estão direcionados o esforço e a concentração de meios.

 

 

Continue a ler esta notícia