Sabe quanto tempo é preciso para se proteger de um sismo? - TVI

Sabe quanto tempo é preciso para se proteger de um sismo?

  • MM
  • 13 out 2017, 16:11
(REUTERS)

Os alunos da Escola Básica da Caparica aprenderam a lição, esta sexta-feira, durante um simulacro

Bastou menos de um segundo para, ao primeiro toque de alarme, todos os alunos da Escola Básica da Caparica se abrigarem debaixo das mesas, uma medida real de proteção num sismo de faz-de-conta.

No exercício "A Terra Treme", que decorreu esta sexta-feira em escolas de todo o país, os 800 estudantes da escola do concelho de Almada treinaram durante toda a semana os gestos que devem adotar em caso de acidente real, desde procurar abrigo ao sinal de alarme a evacuar rápida e ordenadamente a escola quando a terra para de tremer.

A escola teve edição especial da iniciativa, com governantes e responsáveis da Proteção Civil, demonstração das habilidades dos cães salva-vidas da Guarda Nacional Republicana e uma exposição de veículos de Bombeiros, GNR, PSP e Proteção Civil.

Findo o alerta, que durou um minuto entre as 10:13 e as 10:14, cerca de 800 alunos em todas as escolas do agrupamento da Costa de Caparica saíram das salas para pontos de encontro pré-determinados.

Na escola básica, o campo de jogos foi o local escolhido, onde os alunos cantaram e viram como uma equipa cinotécnica da GNR deteta um sobrevivente debaixo de uma pilha de escombros construída de propósito para a demonstração.

Este tipo de formação será dado a todos os alunos do país nas aulas de Educação para a Cidadania, com conteúdos obrigatórios produzidos em parceria com a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Quanto mais informação, menos medo e mais preparação", afirmou.

A diretora do agrupamento, Isabel Santos, disse à agência Lusa que o treino para este simulacro começou na segunda-feira mas que os alunos costumam fazer um todos os anos.

"Hoje, foi um dia único para eles", com o aparato de forças de segurança, carros com sirenes para experimentar e câmaras de televisão na escola, reconheceu.

A responsável considerou que os alunos estão "alertas e conscientes" para os riscos de uma catástrofe natural um dia lhes poder acontecer.

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