Fronteiras da Guiné-Bissau reabertas - TVI

Fronteiras da Guiné-Bissau reabertas

Populares reúnem-se junto à casa do Presidente da Guiné-Bissau, Nino Vieira, assassinado

A capital regressa à normalidade. Apenas as escolas e os bancos se mantêm fechados

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As fronteiras terrestres, marítimas e aéreas da Guiné-Bissau com o Senegal e a Guiné-Conacri foram reabertas, esta terça-feira, disse à Agência Lusa o director-geral do Serviço de Imigração, Estrangeiros e Fronteiras, Adelino Cabral.

«As fronteiras foram reabertas às 05:00 locais (mesma hora em Lisboa», afirmou, acrescentando que a «circulação está a ser feita normalmente».

As fronteiras marítimas, terrestres e aéreas da Guiné-Bissau com o Senegal e a Guiné-Conakri foram encerradas segunda-feira à tarde por ordem dos militares. Decisão anunciada na sequência do assassínio do Presidente «Nino» Vieira por um grupo de militares na sua residência.

A capital da Guiné-Bissau regressou entretanto à normalidade com estabelecimentos comerciais, repartições públicas, departamentos do Estado e transportes públicos a funcionarem, depois dos assassínios do Presidente «Nino» Vieira e do chefe das Forças Armadas do país. As únicas excepções à normalidade são as escolas e os bancos, que continuam encerrados, mas com abertura prevista para quarta-feira.

À medida que o dia ia nascendo em Bissau, o número de pessoas a circularem nas ruas aumentou consideravelmente e esta terça-feira o movimento na cidade é o registado num comum dia de semana de trabalho.

Os postos de abastecimento de combustível também reabriram. Na segunda-feira, só era possível abastecer veículos e adquirir combustível para geradores, fundamentais para o fornecimento de luz eléctrica na cidade, em apenas uma bomba.
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