O médico que fez a autópsia ao cadáver do cidadão ucraniano que morreu a 12 de março nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi afastado do Instituto de Medicina Legal.
À TVI, Carlos Durão afirma que não há relação entre a autópsia realizada a Ihor Homeniuk e a saída do instituto.
Em comunicado, o Instituto de Medicina Legal confirma que cessou o contrato com o médico no dia 26 de novembro, mas garante que a razão foi a publicação de um estudo científico que não protegeu a identidade do cadáver, o que vai contra o regulamento interno.
Foi o médico quem alertou para a evidência de crime no caso em que três inspetores do SEF são suspeitos de homicídio.
O caso tem suscitado polémica no último mês, levando a demissões no SEF e ao anúncio de uma reestruturação naquele serviço por parte do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.