Cerca de 2.500 GNR vão progredir na carreira a partir de abril - TVI

Cerca de 2.500 GNR vão progredir na carreira a partir de abril

  • VC
  • 16 mar 2018, 19:58
GNR

Associação dos Profissionais da Guarda esteve reunida com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

Cerca de 2.500 militares da Guarda Nacional Republicana vão ser promovidos e ter as carreiras descongeladas a partir de abril, revelou a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), depois de se ter reunido com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. Em cima da mesa, precisamente o descongelamento das carreiras dos militares da corporação.

No final do encontro, o presidente da APG, César Nogueira, disse à agência Lusa que 1.335 militares vão ter as carreiras descongeladas em abril, sendo este número correspondente ao efetivo da GNR que não teve qualquer tipo de promoção entre 2011 e 2017. Nesse período, as carreiras estiveram congeladas.

Os restantes 1.124 militares alvo de atualizações salariais a partir de abril são aqueles alvo de promoções relativas a 2016. 

O presidente da APG explicou que 581 promoções já foram concretizadas e as restantes 543 vão ser publicadas “nas próximas semanas”. Foi isso que, segundo disse, garantiu hoje na reunião o ministro Eduardo Cabrita.

O presidente da maior associação socioprofissional da GNR sublinhou que faltam ainda realizar as promoções referentes a 2017, que abrangem 2.930 militares.

Em relação ao efetivo da GNR que pode progredir na carreira depois da contagem do tempo de serviço que esteve congelado, César Nogueira disse que o desbloqueamento vai ser feito até 2020.

Também hoje o ministro se reuniu com o Sindicato dos Profissionais da Polícia e perto de 6.000 polícias vão ter os salários atualizados, igualmente a partir de abril.

Férias dos GNR

Outro dos assuntos abordados na reunião com os guardas foi os dias de férias, tendo em conta que ainda não foi regulamentado o sistema de avaliação.

Com a entrada em vigor do novo estatuto profissional da GNR, em maio de 2017, os militares ficaram com menos três dias de férias que podem ser devolvidos caso obtenham uma boa avaliação, no entanto o sistema de avaliação ainda não foi regulamentado.

De acordo com o presidente da APG, Eduardo Cabrita indicou que deu instruções ao comando-geral da GNR para que, este ano, se mantenham os 25 dias de férias.

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