Covid-19: Governo garante que Lisboa e Vale do Tejo já passou o pico da quarta vaga - TVI

Covid-19: Governo garante que Lisboa e Vale do Tejo já passou o pico da quarta vaga

Açores também já atingiram a fase mais crítica da nova vaga

O Governo afirmou esta quinta-feira que a região de Lisboa e Vale do Tejo já ultrapassou o pico de casos da quarta vaga de covid-19. A informação foi dada pela ministra de Estado e da Presidência, que acrescentou que o mesmo acontece na Região Autónoma dos Açores.

A nível nacional a incidência continua a crescer, ainda que o ritmo de crescimento seja menor do que já foi. Aliado a isso está uma redução do índice de transmissibilidade, o que ainda não significa que se podem aliviar as medidas em prática.

Com incidências tão elevadas não podemos dizer que estamos numa situação de não preocupação, mas o facto de crescermos menos, e depois eventualmente pararmos mesmo de crescer é, obviamente, um bom sinal", afirmou a ministra, destacando a eficácia da vacinação.

“Sempre que conseguimos vacinar alguém que ainda não foi infetado e sempre que conseguimos terminar as vacinações numa determinada faixa etária, estamos a colocar-nos numa situação melhor e é esse o objetivo que temos prosseguido”, sentenciou.

O Governo aumentou esta quinta-feira de 90 para 116 os concelhos em risco elevado e muito elevado de transmissão, municípios onde vigoram regras como o dever de recolher às 23:00 e a obrigatoriedade de apresentação de certificado digital ou teste negativo à covid-19 para frequentar o interior de espaços de restauração aos fins de semana.

Apesar de já ter ultrapassado a quarta vaga, grande parte da região de Lisboa e Vale do Tejo mantém-se ainda em risco muito elevado, como são os casos dos concelhos de Lisboa, Cascais, Oeiras ou Amadora.

Quando olhamos para os níveis de incidência e para o ritmo de transmissão que neste momento se verifica, podem ver a evolução que aconteceu e é hoje claro que o nível de transmissão – continuando positivo e acima de 1 - é menor do que nas últimas semanas. Esse movimento é claro e Portugal está hoje numa situação em que o vermelho é menos denso do que era há algumas semanas”, disse Mariana Vieira da Silva.

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