Comemora-se este sábado o Dia Nacional do Mar, uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Com esse propósito, a TVI foi conhecer três diferentes histórias sobre quem depende do mar e quem o quer melhorar.
É de Olhão que nos chega Sérgio Tercitano, que fez de um antigo veleiro a sua casa há 40 anos. Hoje em dia confessa, tem dificuldades em estar fechado dentro de quatro paredes. Aos 69 anos, é a cadela que lhe faz companhia nas águas algarvias.
Se for a uma casa tenho alguma dificuldade", afirma.
Em Caxinas uma das maiores atividades económicas é a pesca. Há duas semanas que o mar revolto impede os pescadores de praticarem o seu ofício, mas há quem não tenha dúvidas quanto à profissão que escolheu.
Já pensei ser ferreiro ou padeiro, mas não", afirma um dos locais.
Enquanto a espera angustiante continua, alguns dedicam-se à manutenção das embarcações. Nas lotas há menos peixe, mas o que existe é fresco, garantem.
Os Açores têm uma relação indissociável do mar, não fosse o caso de serem um arquipélago. Na zona de Rabo de Peixe, onde está a maior comunidade piscatória da ilha de São Miguel, uma iniciativa diferente prometeu a perservação do oceano.
Várias crianças e adultos juntaram-se para limparem as águas junto ao Porto, num projeto amigo do ambiente que foi levado a cabo pelo Clube Naval de Rabo de Peixe.