Dois acidentes com carros de bombeiros capotados no mesmo dia - TVI

Dois acidentes com carros de bombeiros capotados no mesmo dia

Bombeiros

Um camião dos bombeiros de Rebordosa capotou quando se dirigia para o combate ao fogo de Valongo. Em Vila Pouca de Aguiar, também capotou um veículo pesado, enquanto fazia uma manobra

Um veículo dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa capotou, quando se dirigia para o combate a um incêndio, confirmou à TVI fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) do Porto. O acidente aconteceu na Zona Industrial de Rebordosa.

O alerta para o acidente foi dado às 18:29. Cerca de uma hora e meia depois ainda se encontravam no local 10 elementos apoiados por quatro viaturas. 

Há informação de dois feridos ligeiros, que não foi possível confirmar de forma oficial. 

Os bombeiros dirigiam-se para o incêndio que deflagrou em Valongo e que já se estendeu ao concelho de Paredes. 

Um ferido em Vila Pouca de Aguiar

Um bombeiro sofreu ferimentos ligeiros, também na sequência do capotamento de uma viatura pesada que estava mobilizada para o incêndio que lavra desde segunda-feira em Valoura, Vila Pouca de Aguiar, disse fonte da Proteção Civil.

O comandante operacional distrital de Vila Real (CODIS), Álvaro Ribeiro, afirmou à agência Lusa que o veículo pesado dos bombeiros capotou esta tarde ao fazer uma manobra e que dentro da viatura se encontrava apenas o motorista.

Segundo o responsável, o ferido foi assistido no local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), foi considerado ferido ligeiro pela médica que o assistiu no local e foi transportado para o Hospital de Chaves por precaução e para avaliação.

Trata-se, de acordo com Álvaro Ribeiro, de uma viatura que integrava o Grupo de Reforço de Ataque Ampliado (GRUATA) de Lisboa, que se encontra preposicionado em Vila Real.

O alerta para o incêndio foi dado às 18:54 de segunda-feira, às 01:48 de hoje entrou em resolução e, durante o dia, sofreu reativações e chegou a mobilizar cinco meios aéreos.

O incêndio continua a ter reativações, estamos a fazer uma renovação de equipas e é um esforço físico muito fazer o combate naqueles trilhos. Esperemos que, com o arrefecimento da noite, possamos resolver todas as situações que têm aparecido”, referiu Álvaro Ribeiro.

O incêndio lavra numa zona de declive acentuado, de solo muito rochoso e de povoamento florestal na serra da Padrela, com pinhal, castanheiros e sobreiros.

Trata-se também, segundo o responsável, de uma área florestal sem descontinuidade, sem aceiros e sem acessos para veículos.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 20:30 estavam mobilizados para o local cerca de 180 operacionais e quase 50 viaturas.

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