Maria Emília Brederode dos Santos e José Paulo Ribeiro Mateus na direção do CCB - TVI

Maria Emília Brederode dos Santos e José Paulo Ribeiro Mateus na direção do CCB

  • BC
  • 3 fev 2020, 14:29
CCB

Em despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, os ministérios das Finanças e da Cultura nomearam os vogais do conselho diretivo da fundação sediada em Lisboa para o período entre 2020 e 2023

A presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Emília Brederode dos Santos, e o arquiteto José Paulo Feio Ribeiro Mateus passaram a estar integrados no conselho diretivo da Fundação Centro Cultural de Belém, por indicação do Governo, hoje divulgada.

Em despacho publicado hoje em Diário da República, os ministérios das Finanças e da Cultura nomearam os vogais do conselho diretivo da fundação sediada em Lisboa para o período entre 2020 e 2023, destacando-se as entradas de Maria Emília Brederode dos Santos e do arquiteto José Paulo Feio Ribeiro Mateus.

Do lado da Cultura foi indicada a continuidade do engenheiro e professor emérito do Instituto Superior Técnico Maranha das Neves, da presidente da Companhia de Seguros de Crédito (Cosec), Maria Celeste Hagatong, e do escritor e consultor da Presidência da República Pedro Mexia.

Em representação do Ministério das Finanças prossegue no cargo Jorge Manuel de Azevedo Henriques dos Santos.

Os dois novos nomes indicados pela Cultura substituem o escritor António Mega Ferreira e o jornalista Ruben de Carvalho (1944-2019).

O conselho diretivo da Fundação Centro Cultural de Belém “é composto por sete membros, o presidente da fundação por inerência, cinco vogais designados pelo membro do Governo responsável pela área da Cultura e um vogal designado pelo membro do Governo responsável pela área das Finanças”.

No final de janeiro, o Ministério da Cultura anunciou que o curador e ensaísta Delfim Sardo iria entrar no conselho de administração do CCB, em Lisboa, para o cargo anteriormente ocupado por Miguel Honrado.

Delfim Sardo, até aqui assessor da Culturgest para as Artes Visuais, sob a direção de Mark Deputter, ficará no CCB com o pelouro da programação e da comunicação, e deve iniciar funções no próximo dia 1 de março.

Nas alegações finais, realizadas em 26 de novembro de 2019, o procurador do MP Raul Farias pediu a condenação dos arguidos a penas de prisão superiores a 20 anos, enquanto as defesas apontaram falhas à investigação da Polícia Judiciária e pediram a absolvição.

Na acusação, o MP atribui a António Joaquim, entretanto posto em liberdade, a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, que se mantém em prisão preventiva, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).

O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima - 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.

O despacho de acusação do MP, divulgado pela Lusa em 26 de março de 2019, conta que, em 15 de julho de 2018, os dois arguidos, de 43 anos, após trocarem 22 mensagens escritas em três minutos, “combinando os últimos detalhes relativo ao plano por ambos delineado para tirar a vida de Luís Grilo”, acordaram desligar os respetivos telemóveis.

Numa hora não apurada, mas entre essa noite e a manhã do dia seguinte, “em execução do plano comum que já haviam acordado há pelo menos sete semanas”, António Joaquim dirigiu-se à casa onde residiam Luís Grilo e Rosa Grilo, com uma arma de fogo municiada.

A acusação relata que o arguido entrou na residência “com o conhecimento” da arguida e que ambos se dirigiram ao quarto de hóspedes, localizado no primeiro andar, onde Luís Grilo dormia.

No dia após a morte do triatleta, António Joaquim começou a frequentar a casa de Rosa Grilo, “não obstante estarem em curso diligências tendentes à localização do paradeiro de Luís Grilo por familiares, amigos e autoridades policiais”, segundo a acusação.

O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.

Na acusação, o MP pede que seja aplicada a Rosa Grilo a pena acessória da declaração de indignidade sucessória (sem direito a herança) e a António Joaquim (oficial de justiça) a pena acessória de suspensão de exercício de funções públicas.

O MP, em representação do filho menor de Rosa Grilo e do triatleta, apresentou um pedido de indemnização civil de 100 mil euros contra os arguidos.

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