Administradores do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga deixam o cargo - TVI

Administradores do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga deixam o cargo

Saúde (Foto Cláudia Lima da Costa)

Vários elementos pediram para não ser reconduzidos no cargo

Vários elementos do conselho de administração do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV) pediram para não ser reconduzidos no cargo, tendo o mandato já terminado em 2014, revelaram esta quarta-feira diversas fontes.

Em declarações aos jornalistas, no Algarve, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou desconhecer que tenha havido qualquer pedido de demissão da administração do hospital de Santa Maria da Feira, cujas Urgências visitou na terça-feira.

Por seu lado, em comunicado, o serviço de Relações Públicas do CHEDV, que tutela os hospitais da Feira, Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira, recorda que o mandato do conselho presidido por Fernando Martins Silva «terminou a 31 de dezembro de 2014», pelo que esse órgão terá cessado o período oficial das suas funções «nessa data».

O comunicado acrescentou ainda que a saída dos administradores se deve a «razões de natureza estritamente pessoal» e observa que «alguns membros do conselho de administração comunicaram oportunamente a sua excelência o ministro da Saúde a vontade de não integrarem o novo conselho de administração», entidade ainda «a nomear».

Também a Administração Regional de Saúde do Norte emitiu uma nota a dar conta da decisão de «alguns membros do conselho de administração» que, «por razões de natureza pessoal», manifestaram a sua vontade de não integrar a nova estrutura dirigente.

Segundo o ministro da Saúde, o conselho de administração daquela unidade hospitalar cessou o seu mandato a 31 de dezembro e, como tal, terá que ser nomeada uma nova administração.

«É um conselho que vai ter que ser nomeado e há pessoas que querem ser reconduzidas e outras que não querem, mas isso é em todo o lado», concluiu Paulo Macedo.

Rejeitando que os administradores do CHEDV tenham desejado marcar hoje uma posição após as notícias divulgadas terça-feira sobre a falta de camas para internamento, o adiamento sucessivo de cirurgias e a visita do próprio ministro da Saúde ao Hospital da Feira, o CHEDV refere: «Tendo o conselho de administração cessado o mandato nessa data [a 31 de dezembro], não haveria lugar ao pedido de demissão de qualquer dos membros que o integram».

Quanto à data prevista para início de exercício dos novos administradores, o serviço de Relações Públicas do CHEDV não responde.
Continue a ler esta notícia