O homem suspeito de atirar uma criança de nove anos do segundo andar, esta quarta-feira, em Chelas, Lisboa, vai aguardar julgamento em prisão preventiva. A informação foi confirmada à TVI por fontes policiais.
O homem foi detido esta quarta-feira, depois de incidentes que culminaram com agressões à mãe da criança e com o menino a ser atirado de uma altura equivalente de um segundo andar. Esta quinta-feira, foi presente a um juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, de onde saiu com a medida de coação mais gravosa.
Uma criança de nove anos foi atirada, esta quarta-feira de manhã, de um segundo andar de um prédio situado na Zona J, em Chelas, Lisboa, e uma mulher foi agredida. As vítimas, a mãe, de 39 anos, e o menor, foram transportados para o hospital de Santa Maria. A criança permanece internada, livre de perigo, mas com várias fraturas.
A TVI conseguiu falar com os pais do menino. Ouça aqui a entrevista.
O presumível agressor, também de 39 anos, mas sem relação de parentesco com as vítimas, lançou o menor da varanda e agrediu a mulher no interior da residência, enquanto o marido e pai da criança estava no exterior do prédio, de acordo com a PSP.
Os motivos que estiveram na origem destes desacatos estão ainda por esclarecer. Em comunicado divulgado na quarta-feira, a PSP explicava que o alegado agressor abordou o companheiro da mulher e pai da criança quando este saiu de casa, questionando-o se naquele local residia determinada pessoa, ao que o homem respondeu negativamente, seguindo o seu caminho.
Em ato contínuo, o ora detido tocou à campainha da residência daquele e, sem que nada fizesse prever, a vítima do sexo feminino, ao abrir a porta, foi imediatamente agredida pelo suspeito e arrastada para o interior da residência”, contou ainda a PSP, destacando que o alerta foi dado às 07:54.
O menino “terá acorrido em socorro da mãe, acabando por ser igualmente agredido”.
O pai da criança, ao aperceber-se da situação, regressou a casa para socorrer as vítimas. No entanto, o homem detido percebeu que o familiar das vítimas regressou e “lançou o menor de 9 anos da varanda do 2.º andar para a via pública”.