O vigésimo mineiro a ser retirado da mina chilena de S. José está em Portugal - TVI

O vigésimo mineiro a ser retirado da mina chilena de S. José está em Portugal

Sociedade

Dário Segóvio Rojo veio a convite de Ernesto Coura, um bem sucedido negociante de frutas do norte do país

No Chile, Dário Segóvia Rojo trabalhava na mina a meias com o seu pequeno negócio de frutas. Quando escapou à morte a 700 metros de profundidade tomou uma decisão: «nunca mais largo as frutas»

Agora, o vigésimo mineiro a ser retirado da mina de S. José, em Copiapó, no Chile, Dário Segóvia Rojo, visita Estarreja para concretizar o sonho de mudar de profissão e abrir uma loja de frutas, a convite de Ernesto Coura e da mulher, Rosa Candeias. À iniciativa juntou-se a Câmara de Estarreja.

A Visão conta a história do casal que a partir de uma banca de vende de fruta, criou um pequeno ¿império¿ que factura 15 milhões de euros e emprega cerca de 80 pessoas.

Uma história de vida, um exemplo e um incentivo para Rojo, também ele um lutador e sobrevivente.



Um colaborador de Ernesto Coura leu num jornal que o mineiro, de 46 anos, quando foi resgatado da mina de S. José, disse que queria mudar radicalmente de vida e abrir um frutaria, sugeriu-lhe que o convidasse a vir a Portugal. Ernesto começou por achar a ideia meio estapafúrdia e não a levou muito a sério. Mas acabou por mudar de atitude e convidar Dário Rojo... que aceitou mesmo o convite.

Até porque quando trocaram histórias de vida identificaram-se um com o outro - lê-se na notícia da Visão. Em comum: escolaridade básica, uma vida de sacrifícios e muito trabalho e a «paixão pelo negócio das frutas e legumes».

Por estes dias, Dário Rojo vai conhecer pessoalmente Don Ernesto e, quem sabe, iniciar com ele uma parceria no negócio das frutas.
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