O Segundo Comandante da Proteção Civil de Setúbal, Rui Costa, diz não encontrar uma explicação para o facto de a mulher, de 55 anos, única ocupante e condutora do veículo, não ter sido detetada de imediato, até porque terá sido feita uma vistoria exaustiva aos carros envolvidos no acidente.
Já a GNR justifica a demora em encontrar a vítima com a complexidade do acidente: “Este acidente de viação envolveu 17 viaturas, foi um acidente complexo. Os trabalhos de remoção das viaturas e de limpeza da via já duram há mais de quatro horas. Só foi possível chegar às viaturas interiores, depois de remover as viaturas que se encontravam na periferia. Os meios estavam no local e o socorro prestado pela Proteção Civil, assim que foi possível chegar à vítima, foi feito.”“Com tantas pessoas que aqui circulavam… ele estaria ali no meio de todos os outros e, só após terem sido removidos os veículos, foi possível uma melhor aproximação para fazer a verificação”, adianta.
O responsável confirma que a mulher foi encontrada inconsciente e conduzida para uma ambulância que ainda se encontrava no local. Foram iniciadas manobras de suporte básico de vida e chamada uma equipa médica, mas a vítima acabou por morrer.
O acidente aconteceu esta quarta-feira, na autoestrada A12, a caminho da ponte Vasco da Gama e a seguir às portagens de Pinhal Novo. Fez um morto e vários feridos, de acordo com a Proteção Civil, mas apenas nove necessitaram de ser conduzidos ao hospital.
“Os restantes seis feridos recusaram-se a ser encaminhados para o hospital e foram assistidos no local”, disse à agência Lusa o capitão Antonino Ferreira, comandante do destacamento de trânsito da GNR de Setúbal.