Mais de 73 mil assinaram petição contra investigação com embriões - TVI

Mais de 73 mil assinaram petição contra investigação com embriões

Ciência

Milhares de portugueses entre os cerca de 1,9 milhões de europeus que assinaram uma petição para que a União Europeia pare de financiar investigações que levem à destruição de embriões humanos

Mais de 73 mil portugueses entre cerca de 1,9 milhões de europeus assinaram uma petição para que a União Europeia pare de financiar atividades médicas e de investigação que pressuponham a destruição de embriões humanos.

A petição One of Us, (Um de Nós), que decorreu até 01 de novembro, reuniu 1.898.852 a nível europeu, 73.661 das quais de cidadãos portugueses, segundo informação disponibilizada online pela Federação Portuguesa Pela Vida, que dinamizou a recolha de assinaturas em Portugal.

Com o lema «O embrião humano é um de nós», a iniciativa pretende que à União Europeia «estabeleça normas de controlo dos fundos públicos que impeçam experiências médicas com embriões e protejam o embrião nas áreas da saúde pública, da educação, da propriedade intelectual, e do financiamento da investigação e a cooperação para o desenvolvimento», segundo a Federação Portuguesa Pela Vida.

A petição, promovida por um Comité de Cidadãos, será analisada ao abrigo da Iniciativa de Cidadãos, um instrumento legislativo da União Europeia (UE) aprovado no Tratado de Lisboa, e que pretende aproximar os cidadãos das instituições europeias.

A iniciativa ultrapassou o milhão de assinaturas de pelo menos sete países exigidas pela Comissão Europeia para analisar a petição, o que deverá acontecer no prazo de três meses.

Portugal conta-se entre os 20 países em que o número individual de assinaturas exigido (16 mil) foi ultrapassado.

A petição One of Us foi a segunda a alcançar o número de assinaturas necessárias para ser analisada pelas instâncias europeias.

Nos próximos dias 14 a 16 de novembro em Cracóvia, na Polónia, será constituída a Federação Europeia «Um de Nós» que congrega todas as associações e movimentos envolvidos na campanha de recolha de assinaturas, escreve a Lusa.
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