No Name Boys: mais dois elementos na prisão - TVI

No Name Boys: mais dois elementos na prisão

No Name Boys

Ministério Público divulgou medidas de coação para as últimos três que estavam a ser ouvidas em Tribunal

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Duas prisões preventivas e uma apresentação periódica às autoridades, com proibição de frequência dos recintos desportivos, foram as medidas de coacção aplicadas aos três últimos arguidos ouvidos no caso da claque «No Name Boys», divulgou o Ministério Público.

Novo detido no âmbito do processo

A informação foi divulgada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e é citada pela agência Lusa.

Destes três principais arguidos, dois deles, a quem foi decretada prisão preventiva, saíram cerca das 19h00 das instalações do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa numa carrinha celular, enquanto o terceiro abandonou o local, pouco depois, numa viatura ligeira.

O interrogatório judicial destes três principais arguidos terminou cerca das 20h30 de segunda-feira, mas as medidas de coacção só foram conhecidas hoje devido à complexidade do processo e à necessidade de ponderação das mesmas, segundo disse à agência Lusa fonte ligada ao Ministério Público.

Até agora tinham sido decretadas duas prisões preventivas, duas prisões domiciliárias com pulseiras electrónicas, quatro apresentações periódicas às autoridades (sendo que a uma delas foi também decretada a proibição de frequência de recintos desportivos) e três Termos de Identidade e Residência.

Quatro no EPL

Com a transferência daqueles dois alegados coordenadores da estrutura para o Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), passam a ser quatro os membros da claque que ficam a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.

Os suspeitos a quem foi decretada prisão domiciliária com pulseira electrónica ficam numa primeira fase na prisão, mas poderão ser enviados para casa caso existam condições de segurança, disse fonte ligada ao processo.

Fonte do Ministério Público ligada à investigação adiantou à Lusa que os três últimos arguidos ouvidos no caso têm idades entre os 25 e os 35 anos. Outra fonte acrescentou que um destes arguidos é considerado «o líder espiritual» do grupo mas que se mantinha prudentemente afastado das actividades da estrutura, chegando mesmo a assistir a jogos de futebol longe da claque, para ter «uma visão estratégica» da actuação da mesma.

Um dos alegados cabecilhas do grupo - a quem terá sido decretada prisão preventiva - é suspeito de envolvimento em cerca de 20 crimes, entre os quais associação criminosa, tráfico e posse de armas, tráfico de droga, incêndio, roubo e agressões graves.
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