O movimento ambientalista Climáximo vai apresentar queixa-crime contra a atuação de agentes da PSP na esquadra dos Olivais, em Lisboa.
Segundo o movimento, 19 mulheres ativistas foram obrigadas a despir-se por agentes depois de serem detidas, após uma manifestação pacífica.
A 22 de maio, mais de uma centena de ativistas caminharam até à Rotunda do Relógio, em Lisboa, pela defesa do clima.
19 mulheres detidas na esquadra dos Olivais dizem ter sido obrigadas a despirem-se pela PSP para provar que não constituíam uma ameaça. O mesmo não terá sido feito aos homens também detidos.
Nesta manifestação, foram detidos 26 ativistas, entre os 17 e os 28 anos, por crimes contra a paz pública e segurança das comunicações.
O Climáximo já tinha feito uma nota de repúdio, juntamente com associações feministas que se juntaram agora também à queixa-crime.
No início de junho, a PSP desmentiu o sucedido e considerou-o "absurdo". Contactada pela TVI, a PSP escusa-se a comentar a queixa-crime e garante colaborar na análise de todos os procedimentos tomados pelas forças de segurança.