Assalto a carrinha de valores segue para julgamento - TVI

Assalto a carrinha de valores segue para julgamento

Carrinha de Valores

Decisão tomada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, esta terça-feira. Assalto ocorreu em Dezembro de 2009

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra remeteu para julgamento o processo que envolve seis arguidos por assalto a uma carrinha de valores em Dezembro de 2009, confirmando os crimes de que eram acusados.

Em resultado da decisão instrutória de pronúncia dos seis arguidos, quatro de nacionalidade francesa e dois portugueses, o processo será esta terça, ou quarta-feira, remetido para o Tribunal Judicial de Coimbra, para julgamento em tribunal colectivo, disse fonte judicial.

A abertura de instrução foi apenas requerida por um dos arguidos - o que em Portugal terá dado apoio ao grupo operacional -, após a qual o TIC declarou existirem «indícios de todos os factos vertidos na acusação». É indiciado por cumplicidade na prática dos crimes de roubo agravado e de explosão e pela prática de crime de detenção de arma proibida.

Quanto aos restantes arguidos, o TIC entende que «as questões colocadas na instrução requerida não abalaram os indícios» da prática de crimes de que são acusados, de roubo, explosão, furto qualificado, detenção de arma proibida e associação criminosa.

O roubo, no final da tarde de 19 de Dezembro de 2009, em Taveiro, Coimbra, rendeu 293.442,18 euros. Na operação utilizaram explosivos para rebentar com a blindagem do veículo de transporte de valores, que imobilizaram na via com recurso a duas viaturas de mercadorias furtadas dias antes em Cantanhede e Vila Nova de Gaia.

Como o aparato do roubo despertou a curiosidade de transeuntes, os assaltantes levaram apenas uma parte dos cerca de nove milhões de euros que o veículo transportaria, pondo-se em fuga pela auto-estrada noutra viatura, que abandonaram na zona de Pombal.

Dos seis arguidos do processo, cinco encontram-se em prisão preventiva a aguardar julgamento. O arguido que requereu a abertura de instrução, mecânico, é apontado como amigo e parceiro de negócio de viaturas de outro acusado no processo.
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