O "grito de revolta" da mãe do comando que morreu durante o curso - TVI

O "grito de revolta" da mãe do comando que morreu durante o curso

  • RL
  • 22 jan 2020, 17:04
Comandos: os depoimentos dos pais das vítimas

Ângela Abreu deixou fez uma publicação no Facebook, depois do Estado ter suspendido a negociação das indemnizações às famílias de Hugo Abreu e de Dylan Silva

A mãe de Hugo Abreu, um dos dois jovens que morreram durante o curso de comandos em 2017, acusa o Estado português de abandono.

Ângela Abreu deixou na sua página de Facebook um "grito de revolta", por se sentir abandonada pelo seu próprio país:

Mataram o meu filho à sede e ao abandono", escreveu a mãe de Hugo Abreu.

Esta reação vem dias depois da notícia do Estado ter suspendido, no último trimestre do ano passado, a negociação das indemnizações às famílias do madeirense Hugo Abreu e de Dylan Silva – os dois jovens de 20 anos que morreram durante a prova zero do curso de comandos, em 2016.

Dizem foi golpe de calor, é verdade, também ajudou os assassinos a cometerem o crime perfeito, pois a autópsia revela bem claro a desidratação extrema ou severa, chamem o que quiserem", acusou Ângela, na mesma publicação.

As famílias dos jovens, ambos com 20 anos à data dos factos, constituíram-se assistentes no processo e reclamam dos arguidos 700.000 euros. No pedido de indemnização civil, os pais de Dylan da Silva pedem 400.000 euros, enquanto a família de Hugo Abreu exige 300.000 euros.

Dylan da Silva e Hugo Abreu morreram e outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados durante a denominada 'Prova Zero' (primeira prova do curso de Comandos) do 127.º curso de Comandos, que decorreu na região de Alcochete, distrito de Setúbal, a 4 de setembro de 2016.

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