Prisão preventiva para militar suspeito de matar comando na Carregueira - TVI

Prisão preventiva para militar suspeito de matar comando na Carregueira

  • CM
  • 30 nov 2018, 15:42

Luís Teles, de 23 anos, foi assassinado com um tiro nas costas, quando já estaria de descanso de fim de semana

O militar suspeito de ter matado outro militar no Regimento de Comandos, na Carregueira, vai ficar em prisão preventiva, determinou o Tribunal de Instrução Criminal de Sintra, nesta sexta-feira.

O também comando foi detido pela Polícia Judiciária Militar (PJM) na quarta-feira, indiciado pelo homicídio de Luís Teles, a 21 de setembro deste ano, com uma arma de fogo de calibre militar, no Regimento de Comandos na Carregueira.

Presente a primeiro interrogatório judicial, um juiz de instrução criminal do Tribunal de Sintra aplicou-lhe hoje a medida de coação mais gravosa, isto é, prisão preventiva.

Na quarta-feira, a PJM indicou que o militar foi detido no Regimento de Comandos.

O comando detido foi o militar que deu o alerta aos seus superiores no passado dia 21 de setembro, sabe a TVI.

A vítima, Luís Teles, um militar de 23 anos, natural da Madeira, foi encontrado morto a 21 de setembro, na zona dos paióis, com um tiro de G3.

O militar suspeito foi quem alertou os superiores do Regimento dos Comandos para o incidente, depois de, alegadamente, ter ouvido um disparo.

Este militar foi uma das testemunhas ouvidas pela Polícia Judiciária Militar no dia em que a vítima foi encontrada morta.

A TVI sabe que, na altura do seu depoimento, o comando, que estava de serviço nos paiós da Carregueira, e sozinho, disse à PJ Militar que a vítima, Luís Teles, pediu-lhe uma G3. o que ele não estranhou, e que, segundos depois, ouviu um disparo e viu o colega caído no chão.

A TVI sabe também que a vítima foi alvejada pelas costas e que a bala entrou e saiu pelo coração.

O "presumível homicídio" ocorreu, naquele regimento, às 19:42, anunciou no mesmo dia o Exército, que chamou ao local a PJM e a PSP.

O jovem militar, que "estava já de descanso de fim de semana", segundo explicou na altura a porta-voz do Exército, estava sozinho e foi encontrado no chão, perto da arma.

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