Mau Tempo: Circulação mantém-se suspensa entre Alfarelos e Verride - TVI

Mau Tempo: Circulação mantém-se suspensa entre Alfarelos e Verride

  • RL
  • 23 dez 2019, 09:05
Comboios

A circulação de comboios em Coimbra continua suspensa por causa dos efeitos do mau tempo

A circulação de comboios entre Alfarelos e Verride, distrito de Coimbra, continua suspensa por causa dos efeitos do mau tempo, que obrigou a um corte de tensão entre Alfarelos e Figueira da Foz/Lourical.

Segundo informação divulgada esta segunda-feira pela Infraestruturas de Portugal (IP), devido às condições climatéricas adversas, principalmente nas regiões Norte e Centro do país, a circulação ferroviária tem sido afetada, mantendo-se hoje de manhã alguns condicionamento, apesar de terem vindo a ser resolvidas "a grande maioria das situações".

A IP ainda não tem previsão para o restabelecimento do corte de tensão entre Alfarelos e Figueira da Foz/Lourical.

Ainda em Alfarelos, mantém-se a limitação de velocidade de 30 quilómetros/hora nas vias principais.

Quanto à Linha do Douro, "concluída a intervenção na via e asseguradas as condições de segurança e circulação, foi restabelecida a circulação de comboios entre Rede e Ermida às 04:30".

Os efeitos do mau tempo que se fazem sentir desde quarta-feira já provocaram dois mortos, um desaparecido, deixaram 144 pessoas desalojadas e 352 pessoas deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências no continente português, na maioria inundações e quedas de árvore.

O mau tempo provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado o impacto da depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil, no balanço feito às 20:00 de domingo, disse que os caudais dos rios estão a “regressar à normalidade”, mantendo-se apenas a situação da zona do baixo Mondego, no distrito de Coimbra, como a mais preocupante.

Continue a ler esta notícia