Mais de 30 militares e polícias transportaram combustível - TVI

Mais de 30 militares e polícias transportaram combustível

  • CLC
  • 13 ago 2019, 11:35

Situação de Alerta vigora desde as 23:59 do dia 9 de agosto e as 23:59 do dia 21 de agosto

Um total de 26 militares da GNR e sete elementos da PSP transportaram na segunda-feira combustível para Lisboa, Setúbal, Beja, Sintra e Algarve, na sequência da Situação de Alerta declarada devido à greve dos motoristas de matérias perigosas.

Segundo o Ministério da Administração Interna, os 26 militares da GNR conduziram 13 veículos para abastecer de combustível as regiões de Lisboa, Setúbal, Beja e Algarve, enquanto os sete elementos da PSP asseguraram o transporte de combustível em Lisboa, Setúbal e Sintra.

A Situação de Alerta vigora desde as 23:59 do dia 9 de agosto e as 23:59 do dia 21 de agosto na sequência da Situação de Crise Energética.

Os motoristas iniciaram na segunda-feira uma greve por tempo indeterminado e no mesmo dia o Governo decretou uma requisição civil por considerar que os serviços mínimos não estavam a ser cumpridos.

O âmbito da requisição visa assegurar o "abastecimento de combustíveis destinados à Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA)" e o abastecimento de combustíveis "destinados aos terminais e aos postos de abastecimento servidos a partir do centro de carga da Refinaria de Sines, tendo por referência 50% dos trabalhadores afetos a este tipo de serviços por cada empresa".

Pretende-se também assegurar o abastecimento de combustíveis destinados aos aeroportos e ao funcionamento das unidades autónomas de gás.

 O presidente do Sindicato Nacional de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, lembrou hoje que só os portadores do certificado ADR é que têm competência para fazer a descarga de combustível, nos postos de abastecimento.

“Para se poder fazer esses procedimentos, pelo menos a nós, profissionais do setor, são-nos exigidos vários tipos de formações e outras exigências, nomeadamente ser portador do ADR [Certificação de Matérias Perigosas]”, disse Francisco São Bento à agência Lusa.

De acordo com Francisco São Bento, caso se confirme a existência de casos de funcionários de postos de abastecimento a fazerem descargas sem o ADR está-se a cometer “uma ilegalidade”, uma vez que existem procedimentos próprios durante a transfega de combustível.

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