«Flash-mob» pôs centenas a dançar na baixa do Porto - TVI

«Flash-mob» pôs centenas a dançar na baixa do Porto

Iniciativa organizada para promover o comércio tradicional

Várias centenas de pessoas participaram hoje numa aula de dança realizada na rua de Santa Catarina, no Porto, numa «Flash-mob» organizada para promover o comércio tradicional.

A ideia partiu de uma empresa de consultoria de negócios internacionais, que há um mês abriu um centro de operações no Porto e realizou a iniciativa com «o objetivo de mostrar que no Porto podem fazer-se coisas com tanto nível, tanta criatividade e tanta inovação como em Tóquio ou em Singapura ou em Nova Iorque», disse à imprensa a diretora executiva Elisabete Coutinho.

A «flash-mob», um termo inglês que designa manifestações aparentemente espontâneas organizadas através de redes sociais, foi, para a diretora executiva da empresa de consultoria, «sem precedentes» e «tornou-se numa verdadeira aula de rua», uma artéria escolhida por ser «o coração da cidade e porque os comerciantes precisam de otimismo».

«Isto é um modelo de marketing que se usa muito no estrangeiro», considerou a responsável, sublinhando que «é possível fazer grandes ações de marketing tendo em conta só os meios on-line e cem por cento digital».

Para José Canosa, um professor de um ginásio local que liderava a «aula» de dança de música brasileira, «as pessoas que iam a passar aderiram, gostaram imenso e a ação teve um bom resultado».

«Não tivemos ensaios, foi tudo on-line, gravámos a coreografia, colocámos no Youtube e as pessoas fizeram os próprios ensaios em casa e teve este resultado, que achamos brilhante», disse à imprensa.

Segundo o professor de dança, «a ideia foi tentar trazer mais pessoas para a baixa, para que elas ajudem o comércio tradicional, porque está difícil para todos, mas aqui são cada vez mais prejudicados, por isso hoje foi aqui um ponto a favor».
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