Gripe A: 60 milhões de europeus vacinados - TVI

Gripe A: 60 milhões de europeus vacinados

Vacina

Comissária europeia da saúde desdramatiza casos de morte e sublinha a importância dos cuidados individuais a ter em conta

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A comissária europeia da Saúde, Androulla Vassiliou, revelou este sábado que os ministros da Saúde da União Europeia vão reunir-se no início de Outubro para decidirem qual a população a vacinar no âmbito do combate à gripe A H1N1.

«Não são só as doses que serão administradas e a quem, é toda a logística, os espaços necessários, os médicos», afirmou a comissária explicando os pontos a decidir, segundo a Agência Lusa.

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Androulla Vassiliou, que está em Portugal no âmbito de uma série de visitas que pretende fazer a todos os Estados-membros, encontrando-se este sábado na Unidade de Saúde Familiar de S. João do Estoril, afirmou que a vacina deverá estar pronta para distribuição em Setembro.

A comissária considerou suficiente a vacinação apenas dos grupos de risco, um total de 60 milhões, afirmando que «se todas estas pessoas forem vacinadas é protecção suficiente», adiantando ainda que «não haverá vacinas para todos».

A responsável defendeu que desencorajar as viagens não ajuda a resolver o problema da propagação do vírus da gripe A, H1N1, e realçou a importância do reforço das medidas de prevenção individuais.

«Não ajuda desaconselhar as viagens (¿) É importante as pessoas tomarem medidas como lavar bem as mãos, pôr o lenço à frente da cara sempre que tossirem e evitar locais com grande concentração de pessoas», afirmou, desdramatizando os casos de morte conhecidos e sublinhando que, nestas situações, «as pessoas tinham outros problemas de saúde».

Durante a visita a Portugal, Androulla Vassiliou tem previsto encontros com a ministra da Saúde, Ana Jorge, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, e a presidente da comissão parlamentar de Saúde, Maria de Belém Roseira.

Em Portugal estão confirmados, desde o início de Maio até este sábado, 121 casos de gripe A H1N1.

O último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS) registou 95.000 casos e 429 mortes, em todo o mundo.
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