Sindicato de Professores exige reintegração de docentes - TVI

Sindicato de Professores exige reintegração de docentes

Escola [Foto: Reuters]

Em causa estão 180 trabalhadores a nível nacional, entre os quais professores e educadores de infância

O Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) promove na terça-feira uma concentração, frente à Secretaria de Estado da Administração e Emprego Público, para exigir a reintegração de trabalhadores em regime de requalificação e a abertura de concursos.

Em causa estão 180 trabalhadores a nível nacional, entre os quais professores e educadores de infância, disse esta sexta-feira à agência Lusa António Quitério, do SPGL, que se opôs à requalificação de trabalhadores do Instituto de Segurança Social, decidida pelos anteriores governos.

“Este governo prometeu a reintegração dos trabalhadores atingidos e a revisão do regime”, sublinha o sindicato em comunicado.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical afirmou que os trabalhadores estão inseridos temporariamente em diversos serviços públicos onde havia falta de funcionários, desde autarquias, a institutos públicos e escolas, ao abrigo do regime de mobilidade.

“Depois voltam à requalificação, com o ordenado reduzido”, explicou.

A convocatória do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa dirige-se aos docentes e a situação afeta sobretudo educadores de infância, acrescentou o sindicalista. De acordo com a mesma fonte, há trabalhadores que ainda desconhecem o futuro.

O sindicato pretende também a abertura de concursos para suprir as necessidades permanentes de pessoal, dando como exemplo a Casa Pia de Lisboa.

“A Casa Pia de Lisboa tem recorrido ao expediente de concursos anuais para suprir necessidades transitórias quando as mesmas são permanentes”, lê-se no documento, em que o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa remete para promessas, desde 2009, de abertura de um concurso para ingresso no mapa de pessoal.

Situações de penalização na contagem do tempo de serviço, pela não colocação logo no início do ano escolar, “por inércia da Administração, e a precariedade dos docentes “têm consequências, tanto para alunos, como para professores”, defende o sindicato.

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