Já são 24 os hospitalizados do lar de Condeixa-a- Nova - TVI

Já são 24 os hospitalizados do lar de Condeixa-a- Nova

  • João Bizarro
  • Atualizada às 19:49
  • 2 out 2017, 16:02

Utentes do lar da Santa Casa da Misericórdia local foram assistidos em hospitais em Coimbra. Há suspeitas de intoxicação alimentar ou de problema viral

O número de pessoas hospitalizadas por uma alegada intoxicação alimentar num lar de idosos, em Condeixa-a-Nova, subiu para 24, disse hoje uma fonte da Câmara, à agência Lusa.

Não se sabe ao certo se será uma intoxicação alimentar ou um problema virusal", adiantou a vereadora Liliana Pimentel, que detém o pelouro da Ação Social na autarquia.

Os doentes têm "sintomas comuns de diarreia, vómitos e tonturas", disse, indicando que os primeiros casos se verificaram no domingo à noite.

Até há uma hora, às 18:00, estavam 24 idosos internados" nos hospitais dos Covões e da Universidade de Coimbra, referiu Liliana Pimentel.

A vereadora da Câmara de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, acrescentou que neste final de tarde "está tudo a correr calmamente" com os doentes, que continuam "internados sob vigilância" e aguardam os resultados dos exames médicos.

Além dos idosos, duas trabalhadoras do lar foram afetadas pelo mesmo problema de saúde, mas não houve necessidade de serem hospitalizadas", segundo a autarca.

"Quartos foram vistoriados"

Fonte do Instituto de Emergência Médica referiu à TVI24, que o alerta para a situação no lar de Condeixa-a-Nova foi recebido às 13:35 desta segunda-feira. Além da ambulância do INEM, 12 outras viaturas de socorro, de várias corporações de bombeiros e de outras instituições foram mobilizadas para transportar os utentes para as unidades hospitalares.

Segundo o que apurou a reportagem da TVI no local, no lar que alberga 130 utentes, "os quartos foram já vistoriados para averiguar o estado de saúde de todos" os idosos.

Apesar da gravidade de algumas situações, um médico do INEM referiu estar em causa "um contexto epidemiológico ainda a orientar", procurando os serviços de saúde estabilizar as situações.

Aparentemente, não há nenhum caso com necessidade de terapêutica intensiva, para já", referiu o médico ouvido pela reportagem da TVI.

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