Os professores contratados dos conservatórios públicos aprovaram esta segunda-feira uma greve para 9 de abril, entre outras iniciativas, para reivindicarem a contagem do tempo de serviço desde o início do ano letivo.
Os docentes alegam que foram colocados tardiamente por motivos alheios à sua vontade.
Esta segunda-feia os docentes voltaram a reunir-se frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, e pediram audiências à tutela para tentar resolver o problema, anunciou a Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
Do Ministério da Educação e Ciência (MEC) receberam a resposta de que a situação ainda estaria «em apreciação para decisão futura».
Os professores aprovaram uma resolução em que, além da paralisação do dia 9, estão decididas vigílias e um debate sobre a possibilidade de uma greve às avaliações no terceiro período.
Em janeiro, estes professores manifestaram-se em frente às instalações do Ministério da Educação na avenida 5 de outubro, onde apresentaram os motivos do protesto.
Para acederem ao novo regime de vinculação, os professores têm de ser contratados durante cinco anos consecutivos para um horário completo durante o ano letivo, pelo que temem uma interrupção desse ciclo caso a contagem do tempo de serviço não corresponda ao início do ano escolar.
Este ano letivo, verificaram-se vários atrasos na colocação de professores devido a problemas técnicos associados à plataforma de recrutamento.
Greve: professores aprovam paralisação para dia 9 de abril
- Redação
- SS
- 16 mar 2015, 17:18
Os professores contratados dos conservatórios públicos aprovaram esta segunda-feira uma greve para 9 de abril, entre outras iniciativas
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